O advogado Luis Henrique Pichini, que fez parte da equipe que defendeu o presidente Lula nos casos da Lava Jato, foi nomeado assessor no Palácio do Planalto.
Assinada por Marcos Aurélio Santana Ribeiro, chefe do gabinete do presidente, a nomeação consta no Diário Oficial da União, publicada na terça-feira 10.
Lula ficou preso quase dois anos, na sede da Polícia Federal, em Curitiba, por corrupção descoberta pela Lava Jato. Entre 2017 e 2019, a operação condenou o petista, em virtude de lavagem de dinheiro e corrupção passiva, em três instâncias.
Nove juízes ratificaram a condenação, mas, em 2021, o ministro Luiz Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal, anulou as sentenças ao alegar erro de foro.
Em janeiro deste ano, a 12ª Vara Federal Criminal do Distrito Federal arquivou ação contra Lula, em razão da extinção da punibilidade pela prescrição da pretensão punitiva estatal.
Os procedimentos não significam que o petista tenha sido absolvido, visto que as decisões foram por anulação e arquivamento das sentenças.
Das 11 acusações mais conhecidas que Lula foi alvo da Justiça durante o período em que foi presidente da República, o petista só conseguiu ser absolvido em três, isso porque faltaram provas. As demais todas se incluem nos casos de arquivamentos e supostos erros processuais.