O Carnaval de Rua começa neste sábado em Campo Grande, com blocos como As Depravadas, Farofa com Dendê e Calcinha Molhada. Esses eventos, que contam com fantasias sexualizadas, comportamentos descontrolados, consumo excessivo de bebidas alcoólicas e até sexo em vias públicas, tem dado o que falar na Capital.
Conforme publicado pelo Campo Grande News no último dia 20, a Prefeitura de Campo Grande, por meio da Sectur (Secretaria Municipal de Cultura e Turismo), oficializou o repasse de R$ 490 mil para a realização dos desfiles das escolas de samba para o Carnaval 2025 na Capital. Esse investimento em grandes eventos, porém, acontece enquanto o carnaval de rua enfrenta uma série de críticas.
Com os blocos chamados ‘Calcinha Molhada’ e ‘As Depravadas’, mulheres seminuas, com slogans como ‘Não é Não’ e ‘Meu corpo, minhas regras’ tatuados no corpo, alegam defender os direitos das mulheres, mas sua participação em um ambiente sexualizado levanta o questionamento sobre a real intenção.
Além disso, a presença de crianças nesses eventos tem sido alvo de duras críticas de setores conservadores, tanto em Campo Grande quanto em todo o Brasil. “É inadmissível expor os menores a um ambiente de total desrespeito, onde os limites são ultrapassados a todo momento”, afirmou Rafael Tavares ao MS Conservador.
Além da sexualização explícita no espaço público, essas festas também deixam um rastro de sujeira pelas ruas. Lixo espalhado por toda a cidade, dificultando o trabalho de limpeza urbana, é um reflexo da falta de responsabilidade tanto dos organizadores quanto dos participantes.
Esse quadro levanta importantes questões sobre os rumos do Carnaval de Rua em Campo Grande, que, ao mesmo tempo em que é um evento cultural, também carrega consigo desafios em termos de responsabilidade social e respeito aos limites estabelecidos pela sociedade.
