Um grupo de feministas realizou, nesta sexta-feira (8), um ato em frente à Prefeitura de Campo Grande para protestar contra o que chamaram de violência de gênero. O evento, no entanto, foi marcado por um forte aproveitamento político, em que a memória das vítimas foi utilizada para promover ideologias e agendas partidárias.
Durante o ato, frases como “A América Latina será feminista” foram entoadas, transformando o que deveria ser uma homenagem às vítimas em um palanque para discursos políticos. Em vez de discutir medidas práticas para combater o feminicídio, os organizadores usaram o momento para reforçar uma narrativa ideológica, associando os crimes à luta de classes e a uma suposta revolução social.
Luto real pelas vítimas
O MS Conservador se solidariza com as vítimas e condena qualquer ato de violência contra a mulher. O portal cobra constantemente das autoridades públicas medidas concretas de combate à violência.
Um dos casos mais recentes que nos deixaram enlutados foi o da jornalista Vanessa Ricarte, assassinada pelo ex-noivo, mesmo estando sob medida protetiva. O caso, entre outros, gerou grande indignação e evidenciou falhas no sistema de proteção às mulheres.
A memória das vítimas não pode ser utilizada como palanque político para ideologias criminosas, nem explorada para reforçar discursos violentos e hipócritas que subvertem a luta pelos direitos das mulheres.
O episódio reforça a necessidade de separar o combate à violência de interesses políticos oportunistas. A luta contra o feminicídio deve ser baseada em ações concretas e na responsabilização dos agressores, e não na instrumentalização das vítimas para promover agendas ideológicas e projetos de poder.
A direita sempre defendeu a criminalização dos agressores e a punição dos criminosos. No entanto, tem encontrado barreiras em grupos de esquerda que pregam a impunidade e, muitas vezes, sabotam políticas públicas de proteção às verdadeiras vítimas da sociedade: as crianças e as mulheres.