Em Assembleia Geral da Organização Mundial de Saúde (OMS), o Brasil votou contra o texto que pedia a inclusão da liberação de reféns, mantidos pelo grupo Hamas na Faixa de Gaza, em documento que tratava da guerra que acontece na Palestina.
No texto inicial, a proposta denunciava a situação do sistema de saúde em territórios da Palestina, além de denunciar atos de violência, o uso da fome de civis e a destruição de instalações médicas.
O governo de Israel pediu que o projeto fosse alterado incluindo um pedido de libertação de cerca de 125 reféns israelenses que ainda estão detidos pelo Hamas, além do uso de instalações de saúde por grupos armados palestinos.
A mudança no texto, incluindo os pedidos do governo israelense, foi aprovada por 50 votos favoráveis contra 44 contra a alteração. Após a alteração, o documento principal foi retirado de votação pelo grupo de países que apresentou a resolução.
O projeto contou com o apoio de países como Rússia, Colômbia, Cuba, Venezuela, Irã, Nicarágua, e China, além de diversos países árabes. No entanto, o Brasil votou contra a resolução.