A candidata à Prefeitura de Campo Grande, Camila Jara (PT), defendeu a censura aplicada contra o candidato à prefeitura de São Paulo, Pablo Marçal (PRTB). Jara defende a medida imposta pela justiça, alegando que a justiça agiu certo ao bloquear os perfis de Marçal nas redes sociais.
No último dia 24 de agosto, o juiz eleitoral Antonio Maria Patiño Zorz, da 1ª Zona Eleitoral de São Paulo, determinou a suspensão dos perfis e do site de Marçal até o final das eleições, sob pena de multa diária de R$ 10 mil reais. A medida foi criticada por diversas personalidades políticas no Brasil.
A atual prefeita de Campo Grande, Adriane Lopes (PP), também se posicionou contra a censura de Marçal. “Censurar as ideias é um erro. A liberdade de expressão é um direito fundamental e não pode ser negado. Silenciar vozes limita o debate essencial para a democracia”, disse Adriane, segundo Camila Jara.
Com isso, Camila Jara, em um vídeo publicado em suas redes sociais, criticou a atual prefeita de Campo Grande, Adriane Lopes (PP), por ter se posicionado contra a censura de Marçal. “Ele não foi silenciado. Ele pode muito bem abrir outro perfil e jogar de acordo com as regras do jogo democrático”, disse Camila.
Camila se posicionou favoravelmente às medidas judiciais que levaram à suspensão dos perfis de Marçal no Instagram, YouTube, TikTok e X, além do seu site. Jara criticou a ideia de que a decisão judicial poderia ser vista como uma tentativa de silenciamento. “Ele não foi silenciado”.