Foi protocolado nesta quarta-feira (04), um pedido de realização de um nova Assembleia na Caixa Assistência dos Servidores do Estado do Mato Grosso do Sul (CASSEMS). A petição conta com 3.500 assinaturas e pede revisão nas decisões tomadas na última convenção.
Dentre as petições, o requerimento destinado ao Presidente da Cassems, Ricardo Ayache, pede a revisão de aumento nos planos de saúde realizado na Assembleia Geral Extraordinárias no dia 27 de julho de 2023 e a suspenção de novos convênios com instituições Municipais, Federais ou particulares.
O documento pede ainda que seja discutido a alteração do Estatuto da instituição, permitindo somente uma reeleição do Conselho administrativo, Conselho Fiscal e da Diretoria. Sendo assim não haveria a possiblidade de “perpetuidade” nos cargos.
Conforme a petição, a nova Assembleia Extraordinárias deverá ocorrer na modalidade hibrida, ou seja, em modo presencial e virtual ao mesmo tempo. A medida possibilitaria a realização facilitada de uma nova convenção com seus associados.
Conforme o Artigo 22 do Estatuto da CASSEMS, a Assembleia Geral Extraordinária deverá reunir-se por convocação do Presidente do Conselho de Administração, a requerimento do Conselho de Administração, do Conselho Fiscal ou de, pelo menos 1% dos Associados Titulares. Sendo assim, o total de 3.500 assinaturas é suficiente para cumprir com os requisitos estabelecidos em contrato.
RELEMBRE O CASO CASSEMS
Toda a movimentação dos servidores começou depois que a Cassems realizou assembleia no dia 27 de julho para decidir o aumento nos planos de saúde da instituição. Acontece, que a Assembleia contou com apenas 700 servidores, menos de 1% do total de 87 mil titulares. Sendo assim, os funcionários públicos decidiram se movimentar e procurar ajuda para a resolução do problema. Há época, Ricardo Ayache já reconhecia que as contas da instituição não estavam no azul, motivo pelo qual seria necessário aumento nos planos.
No dia 31 de julho, o deputado Rafael Tavares disse ao MS Conservador que deveria reunir-se com servidores estaduais que estavam descontentes com os aumentos realizados pela Caixa Assistência dos Servidores do Estado do Mato Grosso do Sul (CASSEMS) em Assembleia na mesma semana. À época, os servidores reclamavam de um aumento de 40% nos valores do plano, o que era incondizente com os serviços que a instituição oferecia. Veja matéria completa.
Conforme publicado pelo MS Conservador, o deputado Rafael Tavares após realizar reunião com os servidores decidiu propor uma CPMI para investigar os aumentos abusivos e os gastos financeiros da CASSEMS. Os primeiros a assinar a CPI foram os deputados estaduais Lídio Lopes (Patriotas) e Joao Henrique Catan (PL). Veja matéria completa.
No dia 03 de agosto, os servidores públicos estaduais protestaram na Assembleia Legislativa do Mato Grosso do Sul pedindo a abertura da CPI da CASSEMS, proposta pelo deputado estadual Rafael Tavares (PRTB). Veja matéria completa.
No dia 08 de agosto, os deputados Rafael Tavares PRTB) e João Henrique Catan (PL)foram excluídos de comissão que investigaria a a prestação de contas da CASSEMS. No dia em questão o presidente da Assembleia Gerson Claro (PP) informou os nomes que farão parte da comissão, sendo os deputados estaduais Londres Machado (PP), Coronel David (PL), Pedro Kemp PT), e ainda serão suplentes os deputados Roberto Hashioka (União Brasil) e a Lia Nogueira PSDB). Tavares foi quem havia proposto a investigação. Veja matéria completa.
Após reunião de portas fechadas realizada pela comissão de deputados, no dia 08/08, o governador do mato Grosso do Sul, Eduardo Riedel (SIGLA), com o objetivo de evitar uma CPI, sinalizou cobrir os rombos da Cassems, que por sinal, conforme divulgado passava dos (R$ 60 milhões de reais?). A medida tinha por objetivo aliviar o bolso do contribuinte, diminuindo a taxa do plano de saúde de R$ 45 para R$ 35 reais. Veja matéria completa.
No dia 15 de agosto, conforme matéria do MS Conservador, os servidores que estavam descontentes com toda a situação que envolvia a CASSEMS e o aumento nos planos, anunciaram a realização de um abaixo assinado que já contava com mais de 1000 assinaturas pedindo a realização de uma nova Assembleia. O grupo se autointitulava “DESCONTENTES COM A CASSEMS”. Veja matéria completa.
O governador Eduardo Riedel (PSDB) anunciou, no dia 15 de agosto, um aporte de R$60 milhões para a Cassems. A medida teria por objetivo um suporte financeiro para sanar um suposto déficit de R$ 60 milhões nas contas da instituição. Contudo, mesmo com a ajuda financeira, a redução do plano seria de apenas 22%, passando de R$ 45 para R$ 35 por beneficiário, ou seja, para cada integrante da família. Veja matéria completa.
No dia 31 de agosto, o deputado Rafael Tavares afirmou em pronunciamento na tribuna da ALEMS, que o presidente da Cassems, Ricardo Ayache, havia mentido para os servidores. Segundo o parlamentar, Ayashe cometeu Estelionato Eleitoral, afirmando, antes das eleições para presidente, que as contas da Cassems estavam com superavit e, após ser reconduzido ao cargo, revelou déficit nas contas da instituição. Veja matéria completa.
Conforme matéria publicada pelo Portal MS Conservador, no dia 13 de setembro, a CASSEMS alegou ter sofrido, na madrugada do dia em questão, um ataque hacker de “grandes proporções” em sua rede de computadores. O suposto ataque aconteceu em um momento em que a gestão administrativa da instituição se encontrava “pressionada” por ser alvo de um pedido de CPI. O ataque acabou deixando o sistema da instituição sem acesso por pelo menos várias horas do dia. Veja matéria completa.
No último dia 03 de outubro, foi noticiado pelo MS Conservador, que Perfis suspostamente fakes estariam sendo utilizado para elogiar o Dr. Ricardo Ayache, atual presidente da administração da CASSEMS, no Instagram. Segundo servidores, durante visita ao perfil de Ayache, notaram que em meio a tantos comentários negativos sobre a atual situação que vive a instituição, diversos perfis com nomes e fotos supostamente “incomuns”, estariam se manifestando com comentários com teor positivo sobre a gestão Ayache. O caso virou “chacota” e motivo de “gozação” em grupos no WhatsApp. Veja matéria completa.
