Sob o novo governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), a Comissão de Ética Pública (CEP) da Presidência da República aplicou 8 punições a ex-ministros do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) ao longo de 2023.
Por outro lado, a CEP arquivou todos os processos (6) envolvendo os membros do primeiro escalão do Governo Lula (PT).
A comissão é responsável por analisar denúncias, representações e requerimentos de órgãos de controle que têm como alvo agentes e ex-agentes públicos federais.
Alguns exemplos são Abraham Weintraub, ex-ministro da Educação, e Ricardo Salles, do Meio Ambiente, que receberam como punição a chamada “censura ética”: uma espécie de repreensão pública pela conduta de uma autoridade, uma “mancha no currículo”, mas que não impede de exercer novos cargos públicos.
Do Governo Lula, a Comissão de Ética da Presidência analisou casos envolvendo os ministros Camilo Santana (Educação), Margareth Menezes (Cultura), Juscelino Filho (Comunicações), Alexandre Silveira (Minas e Energia) e contra a ex-presidente da Caixa, Rita Serrano.