Em ato pela “democracia” na Capital, petistas agridem bolsonarista e caso vai parar na delegacia

Foto: Reprodução / Web

Em suposto “Ato Pela Democracia” nesta segunda-feira (08), um grupo de petistas agrediu o advogado e colunista do MS Conservador, Danilo Assis. Participaram do ato sindicalistas e grupos e partidos de esquerda.

O chefe de gabinete do deputado estadual Rafael Tavares (PRTB), Danilo Azambuja, filmava o evento quando começou a ser questionado e xingando pelos participantes. Sem direito a resposta, o grupo de esquerda foi logo expulsando o apoiador do ex-presidente Bolsonaro do local. O grupo também não poupou adjetivos como “golpista” e “antidemocrático” contra o advogado que participava do evento passivamente.

A reunião foi amplamente divulgada nas redes sociais e em matérias jornalísticas, sendo realizada na sede do Sinttel (Sindicato dos Trabalhadores em Telecomunicações de Mato Grosso do Sul). Contudo, o advogado e Chefe do Gabinete do deputado Rafael Tavares foi expulso e agredido pelos sindicalistas, por não ser “bem-vindo no local”. Danilo afirmou que vai registrar um boletim de ocorrência sobre o caso de agressão.

Em outro vídeo que circula as redes, Danilo diz que será candidato a vereador, diz que não concordava com a quebradeira no dia 8 de janeiro de 2023, mas que não concorda que a manifestação tentava um golpe.

Conforme Danilo, não seria possível haver um golpe por parte dos manifestantes do Ato do dia 08 de janeiro de 2023, pois não há “golpe” sem armas e sem as forças armadas. Participaram das manifestações idosos, comerciantes, empresários e até mesmo crianças.

O JURISTA DR. IVES GANDRA TAMBÉM SE POSICIONOU CONTRÁRIO A TESE DE GOLPE

Conforme noticiado pelo MS Conservador anteriormente, o grande jurista Ives Gandra da Silva Martins disse que fica “espantado” quando ouve falar em tentativa de golpe de Estado nos Atos de 08 de janeiro 2023. Segundo ele, o golpe seria “rigorosamente impossível”. “Não tinham nenhuma arma”, considerou.

Para ele, o que ocorreu no dia da invasão aos Três Poderes, em Brasília, há exatamente um ano, foi “um movimento de manifestação política absolutamente irracional, por um grupo, e que terminou numa quebradeira injustificável”.

Ives Gandra lembrou de um vandalismo realizado pela esquerda, na Câmara dos Deputados, durante o governo do presidente Michel Temer. Em novembro de 2016, um grupo invadiu o plenário para pedir “o fim da corrupção”.

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