A proposta tem o apoio da maioria dos partidos do Parlamento da Dinamarca e deve ser votada em outubro deste ano. Atualmente, apenas os homens são obrigados a cumprir alistamento militar no país aos completarem 18 anos de idade.
O plano foi apresentado pelo Ministério da Defesa antes do recesso do parlamento dinamarquês, e aponta que o recrutamento obrigatório de mulheres pode ajudar o país a cumprir requisitos da Otan.
Para o ministro interino da Defesa da Dinamarca Troels Lund Poulsen, a mudança será positiva para o país e avançar na paridade de gêneros.
“Eu acredito que devemos ter um maior grau de igualdade no país, e vamos ter de definir mais detalhes sobre essa medida no parlamento”, declarou.
O projeto tem o apoio de todos os partidos que compõe o Parlamento, com exceção do partido de ultradireita Democratas Dinamarqueses, liderado por Inger Støjberg. Ela é conhecida por ter atuado duramente contra os imigrantes e refugiados, quando foi ministra da Imigração, de 2015 a 2019.
“Precisamos reconhecer que existe uma diferença na força física entre mulheres e homens. É por isso que simplesmente não acho que deveríamos fazer o recrutamento do sexo feminino”, enfatiza a parlamentar.