Um grupo liderado pelo deputado e cardiologista Dr. Luiz Ovando, diante da inabilidade do Ministério da Saúde, tem atuado para pedir a suspensão da obrigatoriedade das Vacinas Infantis em território nacional.
Diante da decisão unilateral do Ministério da Saúde de incluir a vacinação para crianças de 6 meses a 5 anos no Programa Nacional de Imunização (PNI), Dr. Luiz Ovando busca esclarecer as famílias sobre os potenciais riscos da imunização impositiva do governo.
“É crucial respeitar a autonomia familiar, reconhecendo que não devemos impor a vacinação às crianças contra a Covid-19. Defendo a imunização, mas apenas quando respaldada por segurança e eficácia comprovada”, afirma o deputado.
Crítico da medida, Dr. Luiz Ovando argumenta que a imunização infantil não deve interferir nas matrículas escolares. Ele também enfatiza que a saúde das crianças não deve ser comprometida sem um amplo debate e justificativas sólidas.
“É inaceitável que o Ministério da Saúde não participe de debates significativos com especialistas renomados que têm se posicionado contra o tema. A presença de representantes técnicos do ministério, que apresentem dados relevantes a favor do assunto, é primordial para um debate dessa magnitude”, destaca.
Com 48 anos de experiência como médico, Dr. Luiz Ovando destaca sua preocupação com a Nota Técnica 118/2023 do Ministério da Saúde, que, segundo ele, baseia-se em poucos estudos direcionados à faixa etária até 5 anos de idade.
Em relação à proibição da matrícula e, por consequência, do ingresso de crianças nas escolas, o deputado afirma que: “Não podemos permitir que uma criança seja punida com o impedimento do acesso à escola pelo fato de seus pais não terem autorizado uma vacina que não consideram segura, por não existirem dados suficientes sobre sua eficácia e segurança.”
O Brasil, atualmente, é o único país do mundo que obriga a vacinação contra Covid-19 na faixa etária de seis meses a cinco anos.