Nos últimos meses, a vida pessoal do renomado influencer Whindersson Nunes tornou-se alvo de intensos comentários e especulações nas páginas de fofoca das redes sociais. Contudo, um episódio recente, envolvendo a página “Choquei”, com 22 milhões de seguidores no Instagram e 6 milhões no Twitter, trouxe à tona sérias consequências.
Uma conversa falsa, propagada por diversas páginas de fofoca, especialmente pela Choquei, apresentou prints forjados envolvendo uma jovem que foi erroneamente apontada como “suposto affair do influencer”. Sob o peso das mensagens negativas e ataques online, a jovem, identificada como Jessica, não suportou a pressão e tirou a própria vida.
A Choquei, que inicialmente divulgou os prints falsos e posteriormente excluiu tanto as conversas fabricadas quanto a publicação que noticiava o trágico desfecho, está sendo duramente criticada pelos internautas. A página é acusada de ser a principal propagadora das fake news que ganharam proeminência nacional.
A situação levanta questões éticas e legais, uma vez que a disseminação irresponsável de informações falsas pode ter graves consequências. Diante desse cenário, os internautas cobram não apenas um posicionamento da Choquei, mas também clamam por justiça.
No contexto jurídico, a Lei nº 13.834/2019, que tipifica o crime de denunciação caluniosa com finalidade eleitoral, pode ser invocada de forma análoga para casos em que a divulgação de informações falsas resulta em danos irreparáveis à vida de terceiros. A justiça, agora, terá o desafio de avaliar e julgar as responsabilidades envolvidas nesse trágico episódio que abalou as redes sociais.
A história serve como alerta sobre os perigos da disseminação irresponsável de informações nas plataformas digitais, destacando a necessidade de uma reflexão coletiva sobre os limites éticos e legais no ambiente virtual.