Lula não tem interesse em “bater de frente com a realidade da fraude vergonhosa e da opressão madurista”, avalia ex-chanceler

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O ex-ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, afirmou que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva evita enfrentar a realidade das fraudes eleitorais e da opressão na Venezuela. Segundo Araújo, Lula não tomará nenhuma ação que vá contra os interesses da China e da Rússia.

Na última semana, diversos países democráticos, incluindo Estados Unidos, Argentina e Uruguai, reconheceram a vitória do ex-diplomata Edmundo González sobre o presidente venezuelano Nicolás Maduro. No entanto, o Brasil mantém uma postura neutra.

“Lula apoia completamente a ditadura chavista e faz parte do projeto de dominação continental do Foro de São Paulo, alinhado com os planos do eixo China-Rússia-Irã”, declarou Araújo. Ele acrescentou que Lula tenta manter uma aparência de isenção, mas já escolheu seu lado, sinalizado pela nota do PT que endossa Maduro.

Marco Aurélio de Carvalho, líder do grupo Prerrogativas, também afirmou que Janja e Gabriela são “muito amigas”, embora desconhecesse qualquer intervenção da primeira-dama na candidatura.

Além de Gabriela, o advogado Marcos Moreira foi nomeado desembargador do TRF-3, indicado pelo ministro do Trabalho, Luiz Marinho. Moreira já foi secretário de Assuntos Jurídicos e Cidadania na Prefeitura de São Bernardo do Campo durante a gestão de Marinho.

As nomeações de Gabriela e Moreira representaram uma derrota para a presidente nacional do PT, deputada Gleisi Hoffmann, e para o vice-presidente Geraldo Alckmin, que apoiavam a advogada Verônica Sterman.

O governo indicou três novos nomes para o TRF-3, incluindo a juíza Loise Filgueiras, promovida a desembargadora. As nomeações de Lula foram baseadas em listas tríplices enviadas pela magistratura e pela Ordem dos Advogados do Brasil.

Sobre a situação na Venezuela, Araújo questionou se um posicionamento de Lula em favor da oposição poderia derrubar Maduro. Ele concluiu que isso nunca acontecerá, pois Lula atua como um “subgerente regional” sob a influência de China e Rússia.

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