Nesta segunda-feira (11/9), duas manifestantes ligadas ao PT se posicionaram em frente ao Hospital Vila Nova Star, em São Paulo, onde o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) será submetido a uma cirurgia. Com cartazes, as mulheres classificavam Bolsonaro como “golpista” e afirmavam que “seu lugar é na cadeia”.
Edva Aguilar, 66 anos, ex-membro do PT, levantou a questão: “O que será que o Brasil deu para a Arábia Saudita para receber tantos presentes? Isso tem que ser explicado”. Simone Rego, 50 anos, filiada ao PT e com uma tatuagem do ex-presidente Lula na perna, declarou: “Bolsonaro é um miliciano, essa é a verdade”. A presença das duas manifestantes, que eram as únicas no local, foi breve e até constrangedora, o que culminou com a sua saída.
A cirurgia de Bolsonaro está programada para esta terça-feira (12/9), e espera-se que ele passe por mais dois procedimentos em breve: um para corrigir uma hérnia de hiato e outro para tratar um desvio de septo. Em agosto, Bolsonaro já havia sido internado no mesmo hospital para exames pré-operatórios.
Vale lembrar que, no último dia 6, o ataque a faca contra Bolsonaro completou cinco anos. Desde o incidente, ele já foi submetido a quatro cirurgias relacionadas ao seu sistema digestivo.