MP Eleitoral não vê abuso de poder político em atos de Bolsonaro e Braga Netto

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O Ministério Público (MP) Eleitoral não viu abuso de poder político e econômico na concessão de benefícios sociais por parte do então presidente Jair Bolsonaro, durante a disputa pelo Palácio do Planalto.

Em 2022, PT, PCdoB e PV acionaram o Judiciário contra Bolsonaro e seu candidato a vice, Braga Netto.

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O presidente do TSE, Alexandre de Moraes (à esq), a vice-presidente da Corte, Cármen Lúcia (centro) e o ministro Nunes Marques (à dir), durante a abertura do julgamento contra o ex-presidente Jair Bolsonaro – 29/06/2023 | Foto: Wilton Junior/Estadão Conteúdo.

De acordo com as siglas de esquerda, Bolsonaro interviu pessoalmente nas iniciativas para ser reeleito, portanto, usando indevidamente o Estado.

“Não há elementos que permitam estimar, com precisão, número de pessoas concretamente beneficiadas e os valores efetivamente aplicados”, constatou o vice-procurador-geral eleitoral, Alexandre Espinosa Bravo Barbosa. “Tampouco há prova relevante de uma quebra de rotina administrativa nas ações adotadas, enquanto grande parte é obra do Congresso Nacional que, no contexto da campanha, recebeu uma abordagem cronologicamente vinculada ao processo eleitoral por parte da administração pública.”

TSE vai dar o veredito sobre Bolsonaro e Braga Netto

O próximo passo do processo é ir a julgamento no plenário do Tribunal Superior Eleitoral, o que ainda não tem data para acontecer. Se houver condenação dos envolvidos, eles devem ficar inelegíveis por oito anos.

Fonte: Revista Oeste

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