Nikolas denuncia “gabinete do ódio” de Janja com uso de dinheiro público

Foto: Reprodução / Web

O deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) fez duras críticas à primeira-dama Rosângela da Silva, a Janja, durante pronunciamento nesta semana. O parlamentar acusou Janja de comandar um suposto “gabinete do ódio”, alegando que a esposa do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) mantém uma equipe estruturada exclusivamente para promover ataques políticos e controlar estratégias de comunicação no governo.

Declarações de Nikolas Ferreira

Em seu discurso, Nikolas afirmou que Janja possui uma equipe organizada em diferentes níveis de assessoria:

“Ela tem um gabinete só dela! É uma coisa muito bem estruturada, meus senhores. Tem níveis de assessores, pessoas que estão ali só para atender aos interesses dela”, declarou o deputado.

Nikolas ainda classificou a atuação de Janja como inadequada, considerando que a primeira-dama não ocupa cargo oficial no governo.

Acusações de Estrutura Paralela

As críticas de Nikolas Ferreira surgem após a revelação de que Janja mantém uma equipe informal formada por pelo menos 12 servidores públicos de diferentes órgãos do governo. Entre os integrantes estão fotógrafos, especialistas em redes sociais, assessores de imprensa e até um militar, com salários que somam cerca de R$ 160 mil mensais.

Além disso, desde o início do atual mandato de Lula, os integrantes do time de Janja teriam gerado aproximadamente R$ 1,2 milhão em despesas de viagens.

“Gabinete do Ódio”

O termo “gabinete do ódio” usado por Nikolas Ferreira sugere que a equipe da primeira-dama estaria envolvida em ações voltadas para atacar adversários políticos e direcionar narrativas favoráveis ao governo. Segundo o deputado, a influência de Janja no governo é maior do que se imagina, o que justificaria uma investigação sobre o uso de recursos públicos para sustentar essa estrutura.

Repercussão

As denúncias feitas por Nikolas Ferreira repercutiram amplamente nas redes sociais, dividindo opiniões. Aliados do governo negam as acusações e afirmam que os servidores exercem funções legítimas dentro de suas atribuições formais, enquanto opositores intensificam as críticas ao que chamam de “excessos” da primeira-dama.

Investigação Solicitada

O caso já motivou ações de outros parlamentares, como a deputada Carla Zambelli (PL-SP), que pediu apuração sobre os gastos e a composição da equipe de Janja junto ao Tribunal de Contas da União (TCU) e à Procuradoria-Geral da República (PGR).

A polêmica promete continuar, com expectativa de novos desdobramentos e debates sobre o papel e os limites de atuação da primeira-dama no governo federal.

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