O deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) questionou nesta terça-feira, 26, em seu perfil no X (antigo Twitter) se a Polícia Federal (PF) ainda não tinha “batido na porta” dos responsáveis pela página de entretenimento Choquei.
O parlamentar se referiu ao caso de Jéssica Vitória Canedo, de 22 anos, que cometeu suicídio depois de uma fake news compartilhadas por perfis de fofoca nas redes sociais. Ela foi apontada como suposto affair do humorista Whindersson Nunes.
“A Polícia Federal não bateu na porta da Choquei até agora? Do hacker adolescente da Janja foi no outro dia”, escreveu Ferreira.
A Polícia Federal não bateu na porta da Choquei até agora? Do hacker adolescente da Janja foi no outro dia…
— Nikolas Ferreira (@nikolas_dm) December 26, 2023
Publicação de Nikolas Ferreira
O perfil da primeira-dama Janja da Silva no X foi atacado por um hacker em 11 de dezembro. No dia seguinte, a PF cumpriu quatro mandados de busca e apreensão em Minas Gerais contra os suspeitos.
O vereador do Rio de Janeiro Carlos Bolsonaro (Republicanos) respondeu Nikolas chamando a situação de “piada”. E declarou: “Tudo coincidência”.
Caso do Choquei
Em seu perfil no Instagram, Jéssica havia negado os prints de mensagens que insinuavam um suposto envolvimento romântico entre ela e o humorista.
As publicações falsas foram compartilhadas por páginas de entretenimento, como a Choquei, como verdadeiros.
“Toda essa palhaçada envolvendo meu nome e do Whindersson não passa de uma brincadeira muito sem graça”, disse Jéssica.
O site Choquei apagou as publicações sobre o caso depois de amigos relatarem que a jovem poderia ter cometido suicídio devido à repercussão do caso.
Jéssica também relatou que recebeu mensagens de ódio e ameaças em seu perfil. Ela relatou que as pessoas estavam “pssando completamente dos limites” e postou que 2023 havia sido o ano mais “difícil” de sua vida e que era grata por ter chegado em dezembro deste ano com vida.
A mãe de Jéssica, Inês Oliveira, também havia publicado no perfil da jovem um pedido para que os ataques e as “mentiras” parassem de ser compartilhadas.