Importada do Reino Unido, a ideia tende a fortalecer o Legislativo no papel de monitorar a execução de políticas públicas por parte de cada ministério do governo de Luiz Inácio Lula da Silva.
A estratégia é uma forma de ampliar o debate e demonstrar à sociedade onde estão possíveis erros do governo e garantir que a oposição também seja propositiva.
No modelo original, partidos de oposição rastreiam cuidadosamente ações governamentais e se preparam para assumir o poder em caso de vitória nas eleições seguintes, com propostas alternativas.
O grupo será lançado oficialmente em abril, é formado por 27 parlamentares, entre deputados e senadores, e cada um ficará responsável por acompanhar determinada área – “espelhando” programas, monitorando gastos e investimentos, também estão construindo uma agenda legislativa que deve ser lançada em até 60 dias.
Dentre os integrantes, estão Alex Manente, Adriana Ventura, Deltan Dallagnol, Chris Tonietto, Evair de Melo, Felipe Francischini, Marcel Van Hattem, Jorge Seif, Luiz Philippe de Orleans e Bragança, Tereza Cristina, Mendonça Filho, Rosângela Moro, Sergio Moro e Hamilton Mourão.
Um assunto já em avaliação pelo grupo é a apresentação de uma proposta alternativa para a “âncora fiscal”. Fonte ligada à iniciativa lembra que “o Parlamento tem o poder constitucional de legislar e fiscalizar”, mas nem sempre exerce suas atribuições de forma integral. “Estamos focados em fazer leis, mas a fiscalização quase não é exercida. A ideia é exercê-la a partir de agora“, disse à Jovem Pan.