Professores de Sociologia emitem nota de Repúdio contra Tavares

Foto: Reprodução | Web

O sindicato de professores, através da Associação Brasileira de Ciências Sociais (ABECS), emitiu, na última quinta-feira (27.06.24), uma nota de repúdio contra o pré-candidato a vereador, Rafael Tavares (PL). A indignação do órgão veio após o ex-deputado “expor” uma professora por doutrinação ideológica em sala de aula.

Rafael Tavares havia criticado, nas redes sociais, uma professora de sociologia que, no exercício de sua atividade como docente, resolveu fazer doutrinação pró-aborto para seus alunos, que não tinham outra opção, a não ser “acatar” suas opiniões pessoais.

A docente havia escrito no quadro frases de efeito e hashtegs como “#NÃOPL1940” e “#CRIANÇANÃOÉMÃE”, expondo suas opiniões políticas para alunos de uma escola pública localizada na Vila Alba, em Campo Grande.

No documento emitido pela ABECS, o órgão manifesta “REPÚDIO E INDIGNAÇÃO” pelo vídeo em que o candidato mostra imagens comprovando a irregularidade. Segundo o sindicato, o ex-parlamentar “cometeu uma tentativa de aviltamento do exercício da profissão docente”

Entenda o caso

Conforme publicado pelo MS Conservador, uma professora da rede estadual de ensino foi denunciada após fazer doutrinação ideológica de aborto durante aula em uma escola de Campo Grande. 

Na época, familiares indignados com a situação, enviaram, de forma anônima, material em que a docente escreve do quadro a hashtag “#NÃOPL1940” e “CRIANÇANÃOÉMÃE”.

O Projeto de Lei 1940-2023, citado pela professora, visa estipular restrições e impedimentos para invasores e ocupantes ilegais de propriedades rurais e urbanas em todo o território nacional, ou seja, estabelece punições para grupos ou indivíduos que invada propriedade privada.

A hashtag “CRIANÇANÃOÉMÃE”, foi amplamente usada recentemente por grupos pró-aborto contrários a PL 1904-2024, que equipara o aborto realizado após 22 semanas de gestação ao crime de homicídio simples. Para este tipo de crime, o Código Penal prevê pena de reclusão de 6 a 20 anos.

O caso aconteceu na Escola Estadual Adventor Divino De Almeida, localizada na Av. Júlio de Castilho, 841 – Vila Alba, Campo Grande. Segundo informações, a aula foi ministrada por uma professora de sociologia.

OUTRAS NOTÍCIAS

VEJA MAIS