Em vídeo publicado nas redes sociais, o deputado Rafael Tavares divulgou a contagem de assinaturas dos beneficiários da Caixa de Assistência dos Servidores do Mato Grosso do Sul (CASSEMS) que pedem a realização de uma nova assembleia na instituição.
O documento, que já conta com mais de 3.300 mil assinaturas, pede, entre outros, a proibição de cargos vitalícios na direção da Cassems, a proibição de sindicalistas como integrante do conselho, o direito a votação por todos os titulares e a suspenção imediata do aumento das cobranças no pano de saúde.
A última Assembleia Geral Extraordinária da Cassems, realizada no dia 27 de julho, determinou o aumentos nos planos de saúde, ocasionando um impacto negativo no bolso dos contribuintes, o que gerou uma revolta nos servidores públicos estaduais do Mato Grosso do Sul.
Após o ajuste dos valores dos convênios, os servidores realizaram protestos contra o presidente Ricardo Ayache, reclamando que os valores são desproporcionais aos serviços prestados pela instituição.
A CASSEMS tem atualmente aproximadamente mais de 213 mil beneficiários e 87 mil titulares e o número de presentes na assembleia, segundo informações não passou de 1%.
Com isso, o grupo pede maior transparência nas decisões tomadas pela administração da CASSEMS e busca conquistar maior participação nas decisões relacionadas aos planos de saúde.
APORTE DE R$ 60 MILHÕES PARA COBRIR O ROMBO DA CASSEMS
O governador Eduardo Riedel (PSDB) anunciou no dia 15 de julho, um aporte de R$60 milhões para a Cassems (Caixa de Assistência dos Servidores de Mato Grosso do Sul. Com 18 votos favoráveis e 5 contrários, os deputados aprovaram o Projeto de Lei 245/2023, que determinou o aporte financeiro que buscava recompor os “furos” no orçamento da CASSEMS.
Na sessão, o deputado Rafael Tavares demonstrou irritação após aprovação do recurso e fez discurso criticando a “incompetência da gestão Ayashe” à frente da instituição.
“Há mais ou menos 01 mês atrás nós começamos a debater a possibilidade de investigação da CASSEMS, e hoje está sendo aprovado um aporte financeiro de 60 milhões pagos por todo sul mato grossense para premiar a escuridão e a incompetência da gestão do Dr. Ricardo Ayashe da empresa CASSEMS. Solidariedade a todos os servidores que foram enganados nas últimas eleições, meu voto é contra”, concluiu o parlamentar.
Na época, os servidores afirmaram, que mesmo com o subsídio aprovado, continuariam lutando por uma CASSEMS mais transparente e justa.
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