Servidores públicos do estado estiveram hoje na assembleia legislativa do MS para cobrar a abertura da CPI da CASSEMS que foi requerida pelo Deputado Rafael Tavares na última terça-feira.
Após ajuste nos valores dos convênios, os servidores estaduais realizaram protestos reclamando que os valores são desproporcionais aos serviços prestados pelo convênio de saúde. Além disso, os servidores pedem que seja investigado um déficit de R$ 17 milhões na Cassems.
Conforme noticiado pelo Jornal MídiaMax, o sargento Jeferson Chaves explica que possui os dois netos e sua esposa como agregados à Cassems, o que resulta num pagamento de quase R$ 1 mil de mensalidade ao convênio.
“Ganho pouco e o valor não condiz com a minha renda. Não importa se você é soldado ou concursado, o valor é desproporcional com a realidade do que o servidor ganha. O acréscimo de R$ 46 será descontado a cada pessoa incluída no plano da família, a pessoa. Eu não pago para viver de hospital, são paliativos quando não tem saída, mas se colocar na caneta o servidor vai pagar um carro popular por cada quatro anos”, opinou.
Toda a movimentação dos servidores começou depois que a Cassems realizou assembleia na última quinta-feira (27). Ocasião contou com 700 servidores que votaram pelas mudanças no plano de saúde. Porém, uma das alegações dos manifestantes é que a quantidade de pessoas presentes no dia não representaria nem 1% do total porque são 87 mil titulares.
Dessa forma, a categoria diz que a votação para reajuste deveria ser feita de forma clara. “Teve vários meios para reajuste a favor do servidor, pelo aplicativo da Cassems, por lista. Não há como saber se os votantes são ativos. Não é um serviço de qualidade para mudar agora”. A intenção é, principalmente, anular as decisões da última reunião.