A Polícia Federal (PF) realiza nesta quarta-feira (25) a 19ª fase da Operação Lesa Pátria, que apura os atos do dia 8 de janeiro. Ao todo, os agentes tentam prender cinco suspeitos de participar das invasões aos prédios públicos e também cumprem 13 ordens de busca e apreensão em quatro estados. Um dos alvos de buscas é Léo Índio, sobrinho do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
A operação foi autorizada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Além da ação desta quarta, Léo já tinha sido alvo de buscas em janeiro em endereços dele nas cidades de Brasília e do Rio.
A PF informou que também há mandados sendo cumpridos em Cuiabá e Cáceres, em Mato Grosso; Santos, em São Paulo; São Gonçalo, no Rio de Janeiro; e em Brasília, no Distrito Federal.
A polícia informou que os fatos investigados incluem crimes como: abolição violenta do Estado Democrático de Direito; golpe de Estado; dano qualificado; associação criminosa; incitação ao crime; destruição e deterioração ou inutilização de bem especialmente protegido; e crimes da lei de terrorismo.
Alvo nesta quarta, Léo chegou a fazer publicações nas redes nas horas seguintes aos atos em Brasília. Em janeiro, ele publicou imagens no qual ele aparecia em cima do Congresso Nacional e próximo ao Supremo Tribunal Federal (STF).
Em uma das postagens, ele aparecia com os olhos vermelhos, segundo ele devido ao gás lacrimogêneo usado pela Polícia Militar. Em outro post, já em um local que não parecia ser a área central de Brasília, ele escreveu: “Muitos feridos, muitos socorridos. Patriotas não cometem vandalismo”.