Desde o ano passado, a imagem de Lula e do seu governo vem derretendo, como resultado de uma serie de decisões erradas. A desconfiança na economia, investidores correndo do Brasil, seu opositor, o ex-presidente Bolsonaro, levando multidões às ruas tem contribuído para a decadência do governo.
O governo Lula perde até entre a sua base no Congresso Nacional. Recentemente, com a nova pesquisa alertando para o aumento dos alimentos além da inflação forcou o governo a colocar a culpa até nas “mudanças climáticas”, eximindo o governo de falha. Para o governo e seus indicados diretos, o Brasil “vai bem” sobre a tutela de Lula.
A realidade paralela da bolha de esquerda e dos sabujos do Palácio do Planalto, que não têm coragem para contestar o chefe e aplaudem recaídas ideológicas e receitas já testadas e reprovadas. E a realidade das ruas, nas quais há preocupação com a segurança pública, o avanço da dengue, a carestia dos alimentos e o fantasma da corrupção.
Na pesquisa Genial/Quaest, a aprovação ao trabalho de Lula caiu no final de fevereiro ao menor nível desde o início do terceiro mandato, 51%, enquanto a reprovação alcançou a maior marca, 46%.
No levantamento do Ipec, a avaliação positiva do governo também registrou seu pior resultado, 33%, uma situação de empate técnico com a avaliação negativa, 32% (veja os quadros). Os números obrigaram o presidente a se curvar à voz das ruas.