A Parada Gay, que ocorreu na cidade de São Paulo nesse fim de semana, recebeu críticas de internautas, em virtude de simbologias do evento. O que mais chamou a atenção, por exemplo, foi a presença de “crianças trans” no ato.
Esse tema fez voltar às redes sociais um vídeo polêmico das Sisters of Perpetual Indulgence (irmãs da Perpétua Indulgência, na tradução livre do inglês), uma “Ordem de vanguarda de freiras queens e trans” que acreditam “que todas as pessoas têm o direito de expressar sua alegria e beleza únicas”.
Gravado em abril, o vídeo realizado em São Francisco mostra um homem vestido como Jesus Cristo em uma cruz tendo à sua volta um travesti de salto alto realizando passos de dança. O ato LGBTQIA+ havia sido organizado pelas Sisters of Perpetual Indulgence na época da Páscoa cristã, e tinha como objetivo “coroar” o Hunky (“bonitão”) Jesus e a Foxy (“sexy”) Maria.
Em sua rede social, Bruno Zambelli, deputado estadual (PL-SP), criticou o evento LGBT+ com Jesus crucificado. O deputado afirmou ser a favor da “liberdade de expressão e dos direitos iguais para todos”, mas ressaltou: “(…) desde que não ultrapassem os limites e não tentem influenciar ideologicamente os nossos filhos e nossas famílias”.
Por fim, sobre o evento LGBT+ com Jesus crucificado, o deputado brasileiro disse ainda: “Por que desrespeitar o nosso Salvador Jesus Cristo e a sua cruz, o símbolo máximo da religião cristã? Essa cena é uma vergonha!”.